terça-feira, 11 de outubro de 2011

Carta de amor de Fernando Pessoa a Ophélia Queirós


19.2.1920
 Meu amorzinho, meu Bebé querido:
São cerca de 4 horas da madrugada e acabo, apesar de ter todo o corpo dorido e a pedir repouso, de desistir definitivamente de dormir. Há três noites que isto me acontece, mas a noite de hoje, então, foi das mais horríveis que tenho passado em minha vida. Felizmente para ti, amorzinho, não podes imaginar. Não era só a angina, com a obrigação estúpida de cuspir de dois em dois minutos, que me tirava o sono. É que, sem ter febre, eu tinha delírio, sentia-me endoidecer, tinha vontade de gritar, de gemer em voz alta, de mil coisas disparatadas. E tudo isto não só por influencia directa do mal estar que vem da doença, mas porque estive todo o dia de ontem arreliado com coisas, que se estão atrasando, relativas á vinda da minha família, e ainda por cima recebi, por intermédio de meu primo, que aqui veio ás 7 1/2, uma série de noticias desagradáveis, que não vale a pena contar aqui, pois, felizmente, meu amor, te não dizem de modo algum respeito.
Depois, estar doente exactamente numa ocasião em que tenho tanta coisa urgente a fazer, tanta coisa que não posso delegar em outras pessoas.
Vês, meu Bebé adorado, qual o estado de espírito em que tenho vivido estes dias, estes dois últimos dias sobretudo? E não imaginas as saudades doidas, as saudades constantes que de ti tenho tido. Cada vez a tua ausência, ainda que seja só de um dia para o outro, me abate; quanto mais não havia eu de sentir o não te ver, meu amor, há quase três dias!
Diz-me uma coisa, amorzinho: Porque é que te mostras tão abatida e tão profundamente triste na tua segunda carta - a que mandaste ontem pelo Osório? Compreendo que estivesses também com saudades; mas tu mostras-te de um nervosismo, de uma tristeza, de um abatimento tais, que me doeu imenso ler a tua cartinha e ver o que sofrias. O que te aconteceu, amor, além de estarmos separados? Houve qualquer coisa pior que te acontecesse? Porque falas num tom tão desesperado do meu amor, como que duvidando dele, quando não tens para isso razão nenhuma?
Estou inteiramente só - pode dizer-se; pois aqui a gente da casa, que realmente me tem tratado muito bem, é em todo o caso de cerimonia, e só me vem trazer caldo, leite ou qualquer remédio durante o dia; não me faz, nem era de esperar, companhia nenhuma. E então a esta hora da noite parece-me que estou num deserto; estou com sede e não tenho quem me dê qualquer coisa a tomar; estou meio-doido com o isolamento em que me sinto e nem tenho quem ao menos vele um pouco aqui enquanto eu tentasse dormir.
Estou cheio de frio, vou estender-me na cama para fingir que repouso. Não sei quando te mandarei esta carta ou se acrescentarei ainda mais alguma coisa.
Ai, meu amor, meu Bebé, minha bonequinha, quem te tivesse aqui! Muitos, muitos, muitos, muitos, muitos beijos do teu, sempre teu
Fernando

Página de um diário


Quinta- feira, 6 de Outubro de 2011

Acordei de manhã, por volta das 7 horas, para ir para a escola.
Cheguei á escola por volta das 8.25h da manhã, eu que pensava que ia ser um dia normal e chato como os outros, a escola estava animadíssima com as listas candidatas para a AE.
Ao subir as escadas ouve-se o toque de entrada para as aulas. Ia ter português logo aquela hora.
Durante o intervalo a animação continuou e foi assim durante todo o dia.
Agora depois de jantar e de preparar as coisas para o dia seguinte penso como irá correr o dia de amanhã, um dos melhores dias, sexta-feira porque é véspera de fim-de-semana.

domingo, 2 de outubro de 2011

Holocausto

A imagem retrata jovens num campo de concentração.
Holocausto significa o extermínio de várias raças indesejadas para os nazis, como por exemplo: judeus, homossexuais, ciganos, entre outros.
As pessoas eram levadas para os campos de concentração onde eram divididas em dois grupos. O grupo das pessoas que estavam aptas para trabalhar, onde eram transformadas em escravos e só depois mortas e o grupo que não serviam para trabalhar onde eram logo mortas em câmaras de gás.
O holocausto foi uma das piores crueldades cometida pela humanidade.

domingo, 25 de setembro de 2011

“Las meninas”

      Este quadro chama-se “Las meninas” foi pintado por Diego Velázquez no ano de 1656. Retrata a infanta Margarida Teresa de Habsburgo, filha de Filipe IV, com as suas damas de companhia e os seus criados.
     Diego Velázquez nasceu a 6 de Julho de 1599 em Sevilha, foi um dos mais importantes artistas espanhóis do século XVII.
Este blog foi criado para a disciplina de português. Aqui vou por conteúdos sobre a disciplina e também coisas que ache interessante e que tenham a ver com o curso que estou a tirar que é técnico de multimédia.
Espero que gostem do blog! :D